quarta-feira, 24 de novembro de 2010

As Crianças e os Direitos Humanos

Aproxima-se o dia 10 de Dezembro - o Dia dos Direitos Humanos. Na disciplina de Geografia, as turmas de 9º ano estão a estudar os Contrastes de
 Desenvolvimento no Mundo e assistiram a um conjunto de pequenos filmes chamado "Crianças Invisíveis", onde os direitos das crianças são muitas vezes esquecidos.
Ficam aqui dois comentários ao filme elaborados pelos alunos.


" Achei o filme muito interessante, pois mostra a realidade do nosso mundo, a desigualdade social em diversos países. Muitas vezes há situações que são ignoradas ou seja fingimos que não as vemos. Conheço essas situações de perto pois pude ver e conviver com elas. (...) também vi crianças passarem dificuldades semelhantes às relatadas no filme. Espero que um dia tenhamos um mundo igual para todos, uma coisa quase impossivel pois sempre haverá ricos e pobres(...) . Thiago (9ºA)

"(...) Todos os filmes me surpreenderam e fizeram abrir os olhos para a realidade do mundo.
Mas o que mais me chocou, foi o 5º filme - Song Song and the Litle Cat. O facto de haver uma menina que tem tudo excepto o mais importante - ser amada- em contraste com a outra menina que por ter tido amor, faz com que ela tenha esperanças, seja lutadora e faça tudo para alcançar os seus sonhos, pensando no amor que teve ( Avô).
Na minha opinião este curto filme mostra a falta que o amor faz a uma criança e até a um adulto.
Foi um filme cruel e real que nos sensibiliza a respeito do sentimento humano e a tudo o que nos rodeia." Catarina Severo ( 9ºD)


"Na aula de geografia assistimos ao filme “Crianças Invisíveis”, que foi utilizado pela UNICEF e pelo Programa Mundial de Alimentação, que tem como tema a vida de crianças de todas as partes do Mundo.
Este filme demonstra o que se passa nesses sítios do mundo, onde as crianças pequenas em vez de desfrutarem da sua infância têm de tentar sobreviver num mundo de adultos.
Por exemplo, na primeira curta-metragem, Tanza um rapazinho que viu a sua aldeia ser destruída, alistou-se a um “exército” e preferiu morrer a matar todas as crianças de uma escola. Na minha opinião, o facto de Tanza adorar a escola fez com que ele preferisse matar-se a matar todas as crianças, que viviam uma infância que ele gostaria de ter tido.
A segunda curta-metragem, mostra as crianças de uma comunidade cigana que é violentada fisicamente e é obrigada a roubar para sustentar a família. Este facto faz com que estas crianças vão para reformatórios. Um caso particular desta curta-metragem é Blue Gypsy, que prefere viver num reformatório do que estar em casa e sofrer violência doméstica.
Na terceira curta-metragem, uma rapariga da América (Blanca) é discriminada pelos outros colegas pelo facto de os pais serem toxicodependentes e terem SIDA. A meu ver este filme, demonstra a coragem que Blanca tem em enfrentar os seus problemas e o facto de não ter medo de conta-los ao mundo, mesmo que seja discriminada.
A quarta curta-metragem, mostra duas crianças de uma favela do Brasil (Bilu e João), que procuram latas e metais, pelas ruas de São Paulo, para venderem ao ferro-velho e assim comprarem materiais para acabar de construir a sua casa. Apesar de terem de trabalhar estas duas crianças, mostram uma grande força, pelo facto de trabalharem mas não deixarem fugir a sua alegria de brincar.
A última curta-metragem que vimos passa-se na China e foi a que eu achei mais triste. Neste país existe uma politica em que só é permitido um único filho, por isso muitas mães são obrigadas a abandonar os seus filhos, é nesse contexto que o filme se desenvolve. O filme retrata a vida de duas crianças completamente diferentes uma da outra, ou seja, uma delas Song Song, a menina rica, tinha uma casa linda muitos bonecos mas não era feliz pois faltava-lhe o mais importante uma família unida e feliz. Por outro lado temos a Little Cat, uma menina abandonada, devido à politica do único filho, é encontrada na rua por um senhor que fica a tomar conta dela. Este senhor tem o desejo que a menina vá para a escola, por causa disso ele é atropelado e morre. A partir daí ela é obrigada a vender flores na rua para poder comer, é então, numa dessas vendas que Song Song e Little Cat se encontram, e olhando uma para a outra mostram que apesar de estarem tristes conseguem sorrir. De facto é surpreendente como crianças com educações tão diferentes no momento de sorrir são iguais sendo ricas ou pobres.
Podemos então dizer, através destas curtas-metragens, que sendo uma crianças dos EUA, um país desenvolvido, ou sendo uma criança de uma zona pobre da China, tendo uma doença ou não, para as crianças não existem diferenças entre elas." Mariana Carmona (9ºC)

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1 comentário:

  1. "Na aula de geografia assistimos ao filme “Crianças Invisíveis”, que foi utilizado pela UNICEF e pelo Programa Mundial de Alimentação, que tem como tema a vida de crianças de todas as partes do Mundo.
    Este filme demonstra o que se passa nesses sítios do mundo, onde as crianças pequenas em vez de desfrutarem da sua infância têm de tentar sobreviver num mundo de adultos.
    Por exemplo, na primeira curta-metragem, Tanza um rapazinho que viu a sua aldeia ser destruída, alistou-se a um “exército” e preferiu morrer a matar todas as crianças de uma escola. Na minha opinião, o facto de Tanza adorar a escola fez com que ele preferisse matar-se a matar todas as crianças, que viviam uma infância que ele gostaria de ter tido.
    A segunda curta-metragem, mostra as crianças de uma comunidade cigana que é violentada fisicamente e é obrigada a roubar para sustentar a família. Este facto faz com que estas crianças vão para reformatórios. Um caso particular desta curta-metragem é Blue Gypsy, que prefere viver num reformatório do que estar em casa e sofrer violência doméstica.
    Na terceira curta-metragem, uma rapariga da América (Blanca) é discriminada pelos outros colegas pelo facto de os pais serem toxicodependentes e terem SIDA. A meu ver este filme, demonstra a coragem que Blanca tem em enfrentar os seus problemas e o facto de não ter medo de conta-los ao mundo, mesmo que seja discriminada.
    A quarta curta-metragem, mostra duas crianças de uma favela do Brasil (Bilu e João), que procuram latas e metais, pelas ruas de São Paulo, para venderem ao ferro-velho e assim comprarem materiais para acabar de construir a sua casa. Apesar de terem de trabalhar estas duas crianças, mostram uma grande força, pelo facto de trabalharem mas não deixarem fugir a sua alegria de brincar.
    A última curta-metragem que vimos passa-se na China e foi a que eu achei mais triste. Neste país existe uma politica em que só é permitido um único filho, por isso muitas mães são obrigadas a abandonar os seus filhos, é nesse contexto que o filme se desenvolve. O filme retrata a vida de duas crianças completamente diferentes uma da outra, ou seja, uma delas Song Song, a menina rica, tinha uma casa linda muitos bonecos mas não era feliz pois faltava-lhe o mais importante uma família unida e feliz. Por outro lado temos a Little Cat, uma menina abandonada, devido à politica do único filho, é encontrada na rua por um senhor que fica a tomar conta dela. Este senhor tem o desejo que a menina vá para a escola, por causa disso ele é atropelado e morre. A partir daí ela é obrigada a vender flores na rua para poder comer, é então, numa dessas vendas que Song Song e Little Cat se encontram, e olhando uma para a outra mostram que apesar de estarem tristes conseguem sorrir. De facto é surpreendente como crianças com educações tão diferentes no momento de sorrir são iguais sendo ricas ou pobres.
    Podemos então dizer, através destas curtas-metragens, que sendo uma crianças dos EUA, um país desenvolvido, ou sendo uma criança de uma zona pobre da China, tendo uma doença ou não, para as crianças não existem diferenças entre elas." Mariana Carmona (9ºC)

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