terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Fomos ver os aviões ...




 Visita de Estudo ao Aeroporto Humberto Delgado

Ana Catarina Dias,  11º A

 
No passado dia 26 do mês de Janeiro, a turma do 11ºA de Humanidades fez uma visita de Estudo ao Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, visto que íamos dar início ao estudo dos transportes na disciplina de Geografia A.
O ponto de encontro foi às 8:00 na Estação de Comboios de Paço de Arcos, daqui fomos até ao Cais do Sodré, onde descemos até ao subsolo e apanhámos o metropolitano  até à estação da Alameda onde trocámos para a linha vermelha que nos levou até ao aeroporto.
Às 10:00 estávamos no aeroporto, quando entretanto apareceu a nossa guia que começou por nos apresentar  alguns aspetos básicos do aeroporto, por exemplo que o mesmo tem dois terminais, sendo que o terminal 2 serve, principalmente, para as companhias low-cost. Depois passámos pela zona de recolha de bagagem irregular, como é o caso das cadeiras de bebé, ou até mesmo dos animais que viajam connosco.
Em seguida, passámos pelo controlo de raio-X, onde tivemos de retirar todos os objetos que possuíssem metais e vestimos uns coletes refletores para depois irmos para o autocarro que nos fez a visita ao exterior do aeroporto.
Já no exterior fomos até à falcoaria, que foi um sítio que eu não fazia ideia que existia num aeroporto e achei um aspeto bastante interessante, foi pena que estivesse a chover porque não pudemos ver nenhuma demonstração, contudo ficámos a saber que os falcões voam apenas uma vez por dia, (e que por isso o aeroporto tem cerca de 7/8 falcões), e que têm de receber uma recompensa por isso, por vezes estes falcões voam apenas quando solicitado por um piloto que aviste um bando de pássaros. Para os ajudar na tarefa de afastar bandos de pássaros havia também duas cadelas labradoras que faziam com que os pássaros não pousassem no solo.
Ainda no mesmo sítio tivemos a oportunidade de ver com uma vista privilegiada vários aviões a descolar e aterrar, e pudemos comprovar que o ritmo é constante, o motorista explicou-nos ainda que só existe uma pista e que esta serve tanto para as aterragens como para as descolagens. Foi-nos dito ainda, que os maiores aviões precisam de ir até ao inicio da pista para descolarem, enquanto que os mais pequenos podem descolar a partir do meio da pista. Vimos ainda um dos maiores aviões que aterram no nosso aeroporto, vindo de Luanda, a descolar.
 Explicaram-nos que nem todos os aviões podem aterrar no nosso aeroporto, porque a pista torna-se demasiado pequena para eles. Quanto aos desvios de voos para outros aeroportos, (como é o caso do de Faro ou do Porto), devido ao estado do tempo, o motorista explicou-nos que apesar do nosso aeroporto já estar preparado com equipamentos que permitem aterragens com condições meteorológicas adversas nem todos os aviões têm esses equipamentos, ou por vezes é o próprio piloto que assim o prefere e por isso têm de procurar outros aeroportos.
Em seguida, fomos até ao fim da pista e ficámos a saber que a pista tem quase 4 km, e que neste momento é impossível prolongá-la mais, visto que o aeroporto se situa numa zona onde já não pode ser mais aumentado, daí que alguns aviões de maiores dimensões tenham de procurar outros aeroportos.
Ficámos a saber que existem uns carros amarelos e pretos- os follow me, que fazem a vistoria à pista e que se algum funcionário do aeroporto encontrar algum objeto, do género de um clip ou de um gancho de cabelo é obrigado a remover esse objeto da pista, visto que isso pode causar graves danos num avião. Ao avistarmos a torre de controlo foi-nos explicado que as pessoas que lá trabalham têm turnos de no máximo 4 horas e com pausas após 2 horas, já que é um trabalho que exige muita responsabilidade e concentração. Vimos também a zona onde estão os jatos privados( e ficámos a saber onde é que o jato que o Cristiano Ronaldo usa fica) e os aviões de carga.
Em seguida fomos até ao quartel dos bombeiros, onde vimos algum do equipamento que usam e ficámos a saber que os carros usam água, espuma e pó para combaterem as emergências. Devido a estarem em alerta meteorológico não pudemos ver nenhuma demostração, mas ficámos a saber que eles têm apenas 2 minutos para chegar a qualquer parte do aeroporto, e que para serem mais ágeis as calças deles são “presas” às botas. Momentos antes de lá chegarmos eles tinham ido resolver uma emergência com um avião da easy jet que apresentava fumo.
Quando regressávamos para o interior do aeroporto, ainda vimos como é que funcionava o sistema de aquecimento dos aviões, que é feito através de dois grandes tubos ligados à parte de baixo do avião. Vimos também como é que é feito o abastecimento de combustível, que é feito através de um sistema de abastecimento que ocupa o subsolo da pista e que à semelhança do sistema de aquecimento, é feito através de um tubo e depois é armazenado na “barriga” e nas asas do avião. Pouco depois, vimos um avião da Fly Emirates, que tinha acabado de aterrar há pouco tempo, a ser preparado para o seu próximo voo, e vimos que este avião era abastecido com um serviço de catering português, o que acaba por ser bom para Portugal já que eles preferem usar os nossos produtos ao invés dos de empresas estrangeiras. Pudemos ainda ver como é que é feito o transporte das pessoas desde as portas de embarque até aos aviões e chegámos à conclusão que este transporte é feito através de um autocarro no caso dos aviões estarem muito longe e a pé caso estes estejam mais perto e que para as pessoas entrarem no avião é usada uma manga.
Explicaram- nos que todos os aviões têm uma matrícula e a bandeira do seu país, e vimos que os aviões da TAP para além da matrícula e da bandeira, têm também nomes, por exemplo: “Bartolomeu Dias”, “ Pedro Álvares Cabral”, “Amália Rodrigues”.
Quando voltámos ao interior do aeroporto observámos as diversas portas de embarque, vimos também as zonas onde as pessoas vão buscar as bagagens que vão no porão, e por fim fomos até à célebre saída, por onde passam todas as pessoas e famosos. Aqui pudemos ver diversas pessoas com cartazes à espera de familiares e amigos. Ficámos ainda a saber que o aeroporto recebeu um prémio de certificação ambiental. Concluída a visita recebemos ainda uma lembrança como recordação do aeroporto e regressámos a casa através dos mesmos meios de transportes.

Na minha opinião eu achei esta visita interessante, fiquei a saber de coisas de que não fazia ideia, como foi o caso da falcoaria, do facto dos nossos aviões terem nomes, da forma como se abastece um avião… A meu ver o nosso aeroporto é bastante bom e tem um bom sistema de funcionamento, por exemplo ao nível do controlo de segurança… Para além de tudo o que vimos gostava de ter visto o processo das malas de porão, como é que elas são tratadas…De um modo geral os transportes em Portugal estão bem desenvolvidos, e parecem-me ser eficazes e bastante usados pelas pessoas.


































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